Maria lucia carr Gulassa
BrasilAshoka Fellow desde 1989

Maria Lúcia Gulassa desenvolveu e está empenhada em divulgar novas abordagens simples e eficazes para cuidar de bebês e crianças em creches, creches e instituições de São Paulo, especialmente aquelas que atendem à sua maioria pobre.

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A Pessoa

Maria Lucia obteve seu diploma de bacharel em educação no início dos anos 1960 e desde então é uma educadora que percebe e faz perguntas com determinação. Ela conhece intimamente o sistema escolar de São Paulo, tendo ensinado nele por muitos anos. De 1977 a 1988, ela trabalhou com bebês em um asilo estatal (FEBEM) para crianças cujos pais não podiam cuidar deles. Por duas vezes, ela introduziu mudanças significativas para ajudar os jovens do Brasil. Na década de 1970, ela passou de fabricante de brinquedos a fabricante de brinquedos, até que finalmente os convenceu de que produzir brinquedos educativos trazia sentido aos negócios e também à sociedade. Agora ela está se preparando para fazer com que os educadores infantis do Brasil assumam uma tarefa ainda mais importante, que surge de suas próprias experiências na FEBEM nos anos 1980. Maria Lúcia também tem criado seus próprios filhos ao longo dessas duas décadas.

A Nova Idéia

Ao longo dos anos de observação e experimentação, Maria Lúcia gradualmente provou que aqueles que iam descansar na maior instituição do governo para crianças abandonadas não eram geneticamente danificados ou inferiores. Em vez disso, os métodos ordeiros e cautelosos da instituição foram as principais causas de danos físicos e mentais. Ela deixou isso claro com resultados, incluindo uma redução acentuada na taxa de mortalidade. Esses resultados, por sua vez, refletiram seu sucesso no desenvolvimento de uma ampla gama de técnicas que até mesmo a equipe sobrecarregada de sua instituição poderia receber bem. Quase tanto de sua invenção, na verdade, está na adequação de suas prescrições às necessidades dos que trabalham nessas instituições quanto nas formas de atendimento. Tendo desenvolvido este conjunto de técnicas de sucesso, Maria Lucia está agora abrindo uma nova fase em seu trabalho - colocando sua abordagem nas mãos de milhares de pessoas que cuidam de crianças pobres em instituições. Normalmente, ela se dedica a encontrar as maneiras mais eficazes de fazer isso. Isso inclui técnicas de ensino, por um lado, e uma preocupação substantiva com questões como o papel do cuidador como educador e gerenciamento de estresse, bem como cobertura técnica específica. Após vários anos de desenvolvimento e impacto crescente e medido, ela está pronta para divulgar seu trabalho em uma escala maior.

O problema

Embora as últimas duas décadas tenham testemunhado um crescimento espetacular no número de mulheres que ingressam na força de trabalho no Brasil, a educação pré-escolar e os cuidados infantis para o setor mais pobre da população são inexistentes ou de muito baixa qualidade. O número de creches e creches onde as mães trabalhadoras podem deixar seus filhos tem crescido, mas elas costumam estar superlotadas e, por diversos motivos, costumam atender apenas às necessidades mais básicas de nutrição, higiene e segurança física de seus filhos. , creches e instituições para crianças abandonadas ou crianças cujos pais não têm recursos econômicos para cuidar delas, os aspectos emocionais e cognitivos do desenvolvimento infantil são freqüentemente ignorados. As crianças são forçadas a ficar quietas, obedientes e passivas; raramente são estimulados, segurados e tocados. Na instituição onde trabalhava, Maria Lúcia encontrou inicialmente bebês deixados deitados em pequenos berços higiênicos de tampo de mesa enfileirados. A ordem era mais importante do que a curiosidade das crianças e até mesmo o desenvolvimento motor. Irritabilidade, depressão e, em casos extremos, até a morte se seguiram de maneira bastante previsível. As mulheres que trabalham em creches, creches e outras instituições de baixo orçamento geralmente não têm treinamento formal. É provável que sejam contratados pelo simples fato de gostarem de crianças. Muitas das mulheres receberam pouco afeto ou estímulo quando eram jovens e foram forçadas a trabalhar muito cedo. Sobrecarregados com o número de filhos de que precisam cuidar no trabalho, seu trabalho às vezes assume um estilo mecânico, repressivo e até punitivo. Alternativamente, ou mesmo simultaneamente, elas podem pensar em si mesmas como uma mãe alternativa melhor, semeando ainda outros problemas. Embora sejam extremamente importantes na vida das crianças de quem cuidam, eles sabem pouco ou nada sobre o desenvolvimento da primeira infância e o papel fundamental do educador em moldá-lo. Para agravar o problema está o fato de que os diretores de creches e instituições para crianças abandonadas - sobrecarregados por tarefas burocráticas e controles administrativos e sob pressão para manter as crianças & quot; sob controle & quot; - têm pouco tempo ou incentivo para melhorar a situação.

A Estratégia

Durante os próximos anos, Maria Lúcia trabalhará em duas tarefas simultaneamente - (1) desenvolver sua compreensão das instituições e das pessoas a quem está chegando e da melhor forma de ajudá-las a aprender o que ela tem, e 2) desenvolver os meios para atingir um impacto em escala significativa, primeiro na cidade e depois no estado de São Paulo. Já que seu temperamento a leva a realizar qualquer tarefa que esteja diante dela de uma maneira muito empírica e nova, sua primeira estratégia só surgirá com o tempo. Por enquanto, ela responde seletivamente aos pedidos de diretores de instituições, educadores e assistentes sociais, e funcionários do governo para obter ajuda. Após uma visita ao local e uma oportunidade de conversar com os professores, ela normalmente começará com seu curso de treinamento semanal ou quinzenal de 16 a 20 horas. Ela então faz um acompanhamento personalizado, instituição de ensino e aprendizagem por instituição.