Marlene é uma organizadora ativa e carismática de origens humildes. Ela foi secretária assistente de dois ministros estaduais da educação e supervisora de professores em várias escolas de ensino médio antes de se tornar bolsista da Ashoka. Ela se casou aos 37 anos e teve seu primeiro filho, Erica, no ano seguinte. Infelizmente, Erica nasceu em desvantagem profunda. E hoje, com 15 anos, ela ainda é quadrrapelégica e não consegue se cuidar.
Formar um clube de ajuda mútua para crianças carentes fisicamente e suas famílias, para que juntos possam melhorar a qualidade de suas vidas.
A extraordinária tragédia da filha de Marlene a levou à compreensão da situação de muitas outras crianças como Erica no Brasil. O sofrimento de Erica tem sido a principal força motivadora por trás do programa que Marlene está lançando. No Brasil, crianças fisicamente desfavorecidas muitas vezes não são tratadas adequadamente. A maioria das famílias tenta buscar uma cura para seus filhos desfavorecidos nos primeiros anos. Porém, assim que percebem que não há cura, como em muitas situações, passam a isolar e esconder o filho. Consequentemente, muitas crianças com deficiência perdem a esperança, o respeito e a tão necessária interação com os outros. Eles se tornam um grupo de desajustados sociais infelizes e agressivos. A extraordinária tragédia da filha de Marlene a fez perceber a situação de muitas outras crianças como Erica no Brasil. O sofrimento de Erica tem sido a principal força motivadora por trás do programa que Marlene está lançando. No Brasil, crianças fisicamente desfavorecidas muitas vezes não são tratadas adequadamente. A maioria das famílias tenta buscar uma cura para seus filhos desfavorecidos nos primeiros anos. Porém, assim que percebem que não há cura, como em muitas situações, passam a isolar e esconder o filho. Consequentemente, muitas crianças com deficiência perdem a esperança, o respeito e a tão necessária interação com os outros. Eles se tornam um grupo de desajustados sociais infelizes e agressivos.
Força e valores pessoais proíbem Marlene de deixar a tragédia de Erica encerrar o resto de sua vida. Ela começou a buscar um redirecionamento. Há vários anos, ela colocou um anúncio no jornal e começou a reunir outras famílias com crianças deficientes. Ela recebeu 300 respostas. Cada um deles trouxe consigo uma família terrivelmente sobrecarregada, bem como uma criança trágica. As famílias procuraram em Marlene tanto consolo como ajuda. Marlene começou a conceber a ideia de formar um clube de ajuda mútua de pessoas desfavorecidas e suas famílias, para que juntas pudessem proporcionar um ambiente em que essas crianças e suas famílias pudessem sair e encontrar alguma companhia, lazer apropriado e até oportunidades de trabalho modestas. Tendo começado com essas famílias indo para sua própria casa e o espaço aberto perto de seu prédio, ela desenvolveu gradualmente uma visão ambiciosa e bastante concreta do que ela gostaria de ter este & quot; clube & quot; (Solazer - O Clube dos Excepcuibais) fornecem. O projeto Solazer atraiu muito apoio governamental e público. Marlene foi convidada para muitos eventos públicos para fazer palestras explicando seu trabalho. O governo também contribuiu com alguns fundos para o programa dela. Um pequeno aparelho de som, um microfone e uma máquina de escrever elétrica foram adquiridos no início deste ano com recursos oficiais, por exemplo. Acima de tudo, o governo concedeu à Solazer cerca de 50.000 metros quadrados de terreno, nos quais a sede e as atividades futuras da Solazer serão baseadas. No momento, Marlene ainda está desenvolvendo uma estratégia concreta para o futuro. Potencialmente, sua abordagem às & quot; crianças excepcionais & quot; no Brasil pode se espalhar para uma base muito mais ampla. Além disso, a visão de Marlene de hospedar um encontro internacional de & quot; crianças excepcionais & quot; pode ajudar a espalhar seu modelo fora das fronteiras brasileiras.